Hemofilia A
- Geralmente é de
origem genética, mas pode ser adquirida. Não tem cura. Afetam o cromossomo X. O
homem (XY) com hemofilia passa apenas para as filhas (XX), pois não transfere
para o homem o cromossomo X e sim o cromossomo Y. As mulheres serão portadoras.
- Caracterizada pela
diminuição ou ausência de determinados fatores de coagulação que resultam em
hemorragias.
- Pode ser leve,
moderada ou grave.
- HEMOFILIA do tipo A: é
caracterizada pela deficiência ou ausência no fator VIII e consequentemente não
haverá a cascata de coagulação inteira, sem produção de fibrina.
- SINTOMAS: Hemorragias sob forma de hematomas e hematrose (presença
de sangue nas articulações sinoviais); Deformidade articular e limitações no
movimento; Alterações musculares: contraturas (mão em garra, quando sangue
atinge musculos); Hematúria, epistaxe, melena e sangramentos internos.
- TRATAMENTO: Infusão de plasma fresco congelado [PFC]; Infusão de
crioprecipitado: único doador, feito a partir de PFC à 6ºC; Administração de
fator VIII liofilizado de origem plasmática: pool de doadores de mesmo ABO;
Administração de fator VIII sintético recombinante.
·
Pode
haver complicações, com a produção de inibidores do FVIII, onde o organismo
produzirá um Anticorpo AntiFVIII.
- DIAGNÓTICO: Na Hemofilia A o TS=normal; TP=normal; TTPa=aumentado;
TT=normal.
·
O
TS pode estar aumentado em caso doença de FVW, já que este exame avalia o
mecanismo vaso-plaquetário.
·
Teste
de Bethesda: analisa o plasma do individuo que após o tratamento voltou a ter
hemorragia; O exame é feito com a analise do plasma, sendo 2 tipos, um tubo
contendo o plasma do individuo normal e outo contendo o plasma do individuo com
Hemofilia. Faz-se o TTPa; depois mistura-se os 2 plasmas e após 2h faz
novamente o TTPa. Teremos o FVIII degradado pelo Anticorpo Antifator VIII.
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